Por que a morte da menina Ágatha coloca em xeque bandeira de Bolsonaro na área da segurança
Proposta que integra o pacote anticrime estabelece punições mais brandas para excessos cometidos por policiais
A morte da menina Ágatha Vitória com
um tiro nas costas, em uma favela do Rio, reabriu a discussão sobre uma das
promessas de campanha do presidente Bolsonaro na área de segurança: o
excludente de ilicitude.
A proposta integra o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, e estabelece punições mais
brandas para excessos cometidos por policiais em operações no combate ao
crime.
O presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou as
redes sociais, neste domingo (22), para expressar solidariedade à família da
menina e para afirmar que defende uma avaliação cuidadosa e criteriosa sobre o
excludente de ilicitude.
O tema está em debate no Congresso, mas sem data para votação. Nos
bastidores, a própria equipe de Moro nunca foi convicta da eficácia desta
medida. Agora, depois de mais uma tragédia envolvendo uma criança, o debate
ganhará corpo na Câmara.
GAUCHA ZH 22/09/2019
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