NOVO PRESIDENTE DA PETROBRAS NOMEADO POR BOLSONARO SENTA O DEDO NO LIKE
Aumento no preço da gasolina também deixa a compra do supermercado mais cara
Variação
do valor do combustível tem impacto direto no índice de inflação, que afeta
toda a cadeia de distribuição de produtos
Quem é dono de um hatch compacto convencional, cuja capacidade total de abastecimento é de 50 litros em média, precisa desembolsar ao menos R$ 310,00 aqui em CONDOR para completar o tanque com gasolina — levando em conta os preços praticados por um dos postos de combustíveis da Cidade.
O que representa quase um terço do valor do salário mínimo. É muita grana.
E o pior é
que a disparada dos preços não afeta apenas o dono de um automóvel. Os
economistas indicam que a inflação
registrada nos últimos meses, que impacta de maneira especial os
alimentos e outros serviços básicos, tem relação direta com a alta dos
combustíveis.
“A
participação do modal rodoviário na logística do Brasil é superior a 80%, o que
cria uma dependência dos combustíveis fósseis para o transporte de
mercadorias”, explica o professor Marco Antônio Rocha, do Instituto de
Economia da Unicamp. “O impacto se reflete na formação de preço dos demais bens
industriais: por ser um custo básico, há um efeito cascata. Sem contar o período
seguinte do impacto, que é o custo do frete.”
Mas por que
o combustível está
tão caro? Para explicar isso, é necessário dar uma olhada na taxa de câmbio: de
2020 para cá, o real é uma das moedas que mais se desvalorizaram em
relação ao dólar, considerado o “meio padrão” para calcular negociações —
inclusive preço de commodities como o petróleo.
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