DEPUTADO GERÔNIMO GOERGEN NAO SERÁ MINISTRO DA AGRICULTURA
Embora seja presidente de uma das principais frentes parlamentares do Congresso, o nome de Tereza Cristina não foi o único levado a Bolsonaro para comandar a pasta da Agricultura.
A União Democrática Ruralista (UDR) havia sugerido para a pasta o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS). Um dos principais líderes da UDR Nabhan Garcia é um conselheiro próximo de Bolsonaro.
À Reuters, contudo, Goergen disse após a escolha da colega que Tereza Cristina satisfaz o setor e tem "todas as condições de fazer um bom trabalho". Ele disse que a futura ministra vai precisar cuidar de demandas centrais, como a questão fundiária, que é muito ainda desorganizada, o passivo do Funrural, que precisa ser resolvido, e o endividamento do setor agropecuário.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, elogiou a indicação da deputada e afirmou que ele tem conhecimento do setor.
“A deputada Tereza Cristina tem conhecimento técnico e respaldo político para assumir o cargo. É uma liderança fundamental para o setor produtivo nacional, com trabalho inquestionável à frente da FPA.
Estamos bastante confiantes, pois ela conhece o setor de proteína animal como poucos, e sabe claramente das dificuldades e oportunidades que temos pela frente”, disse Turra.
Na mesma linha, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) saudou em nota a escolha da futura ministra da Agricultura.
“Ela representou muito bem o nosso setor como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Confio muito nela e tenho certeza de que fará um excelente trabalho no Ministério da Agricultura”, disse o presidente da entidade, Bartolomeu Braz Pereira.
(Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu, em Brasília, e Roberto Samora, em São Paulo)
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